"Nós, nus, nos nós."
(comentário feito no blog 'Café com Letras' de Lígia Fernades)
Eu já tive e já fui muitos nós.
Mas, foram nos nós coletivos que descobri que nós, nus, não somos bem quistos.
Aí me perdi em nós solitários e caí num poço fundo que só vendo.
Nesse poço tinha esqueleto pra todo lado e, outros nós nasceram.
Deles nasceram ainda outros nós!
Eu usei esses nós todos - sem deixar escapar um - na corda lisa, que já estava lá, quando os esqueletos ainda falavam.
E não é que meus nós salvaram a minha vida!
Agora ando por aí feito Adão, com folhas de bananeira.
E todos os dias tenho que desabrochar uma porção de nós, que acham que estou nu.
E também tenho que dar nós em pingos d'água pra garantir o pão.
O caso é que isso aqui é agreste.
A esperança que se espera é que um dia nós, acharemos os nós, que nos deixam nus.
E nus, muitos nós não existirão em nós.
Daí ninguém mais caí no poço!
Essa foto é o contexto completo!
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