segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Troque sentido por sensibilidade.

Mudança também é matança, assassino!


Você!


Sou a vida, portanto o que precisa saber de mais urgente sobre mim é que sou breve.
Breve para apaixonar-se de morte e breve para esquecer (não sem dores).
Essa brevidade gera o espetáculo de ser o que sou cada vez que sou - sem biz!

E ser esse ser não é certeza... definitivo, é só momento, percepção e criatividade.
Porque embora e além de tudo,
eu já fui muita gente, gente que morreu (morte natural do fluxo).
Agora velo pela respiração descompassada,
pela desordem,
pelos pés descalços,
mãos calçadas e
olhos experimentados.

Velo pelas coisas menores,
porque já fui outros 'sous', mas o sou que sou agora é com o ‘s’ de sensibilidade,
que por vezes faz parecer c o n t r a d i ç ã o,
curva acentuada da interrogação,
cansado,
riso insosso, mas sincero.
Lágrima fingida, mas doce. 

Sou com ‘s’ de saudade.
Áh... isso eu sou bastante, gritante e desesperançado de esperançar.
Sou esquecimento que não esquece,
tentativa,
erro,
boca pedindo água,
água pra tua boca,
tua boca pra minha boca (sem as falsas promessas de infinidade)

Sou com ‘s’ de real (e pouco importa que real não começa com ‘g’)...
... tanto faz o que a gente é para os outros se descobrirmos o que a gente é pra gente mesmo.

2 comentários:

  1. É uma dúvida clássica
    Que dá muita aflição
    Frio
    Medo
    Desejo de tudo

    Queria escrever algo legal...mas não consigo pensar hoje.
    Vai um simples Parabéns pelo dia do Publicitário!!
    Está ai algo que já te define.

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  2. Obrigada por dividir seu dom com todos...

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